Quando João Bordonhos, de 77 anos, residente na vila de Vouzela, pensa no pai, recorda um homem “trabalhador e um artista no que fazia”. “Considerava-o o melhor agricultor da vila. Nas mãos dele tudo vingava”, salienta.

E foi, precisamente, das mãos do seu progenitor que recebeu, aquando das partilhas, um anel com as iniciais que ambos partilhavam: JB.

“É uma recordação que tenho dele. Faleceu aos 84 anos, na sequência de um cancro no pulmão”, acrescenta.

João Bordonhos, que teve um percurso de vida nem sempre fácil, faz ainda questão de recordar “uma infância que era melhor do que agora, em que havia mais educação, os pais eram mais rigorosos e os filhos obedeciam”.