Um exercício cuja intenção foi a de tentar “libertar”, de um conjunto de rochas de calcário dispostas à beira do caminho em direção ao vale do Poio, uma série de “energias sonoras” até aí em potência. As ditas “energias sonoras” em potência são, por um lado, resultado da morfologia específica daquela meia dúzia de rochas e, por outro, uma emanação direta de ancestrais “cantares da pedra” obtidos a partir de movimentos, arrastamentos, cortes, incisões e pancadas, associados a uma multiplicidade de usos e necessidades.