Um território de desafios. É assim que o administrador das Termas de Luso e presidente do Conselho de Administração do Grande Hotel de Luso, João Diniz, olha o futuro, sem nunca esquecer as raízes dos dois emblemáticos projetos, que aceitou liderar “com grande agrado” em 2017 e 2015, respetivamente.
No caso do hotel, que nasce na altura em que o professor Fernando Bissaya Barreto (1886-1974) era o presidente do Conselho de Administração da Sociedade da Água de Luso, à qual esteve ligado durante mais de quarenta anos, João Diniz destaca a sua história e o conjunto de melhorias que tem sido implementado. Sendo uma unidade de peso e que faz parte do património da região Centro, procura marcar a diferença, com recursos humanos muito acolhedores, um nível alto de fidelização junto dos clientes e uma forma arquitectónica que permite usufruto de todas as áreas em segurança. Por outro lado, o empreendimento “não ficou parado no tempo”, aliando uma decoração contemporânea com elementos Art déco.
Já as termas são “uma âncora”, assumindo um papel duplo de saúde e bem-estar em ambiente holístico, calmo e propício a recuperar energias. “Apesar de estarem em actualização permanente, a qualidade do serviço e as características da água mantêm-se inalteradas”, destaca o gestor, realçando as suas propriedades indicadas para doenças respiratórias, musculosqueléticas, dermatológicas e litíase renal.
Face aos “desafios permanentes num território de baixa densidade”, João Diniz não esquece outras potencialidades da região, como a Mata do Bussaco, o turismo de natureza, a cultura do enoturismo e a proximidade com grandes cidades.