Com as suas características únicas, devido à concentração de ferro e magnésio, as Termas de Vale da Mó acolhem pessoas de todo o país. São de gestão autárquica e estão vocacionadas para a área da saúde, através da ingestão das águas.
Mas o horizonte guarda outras apostas, conforme revela o vice-Presidente da Câmara Municipal de Anadia, Jorge Sampaio. “O que pretendemos é dar o salto qualitativo”, destaca, explicando que existe “um projeto para a construção de um novo balneário, para melhorar as condições de acolhimento e aumentar a oferta de tratamentos”. Outro dos objetivos passa por fazer um estudo que permita aferir os efeitos da água termal nas valências musculoesquelética e do aparelho respiratório, adianta, remetendo para “uma estância termal moderna”.
Apesar de o futuro apontar para o progresso e modernidade, Jorge Sampaio defende que “não se pode perder a identidade do Vale da Mó, o conceito de aldeia termal que o diferencia”. “Só o estarmos ali sentados a olhar para a envolvente já é um forte elemento de relaxe e de dar energia para o dia-a-dia. Tem um sossego tranquilizante”, sustenta.
Olhando para o setor, o autarca defende ser necessário “passarmos para um novo conceito de termalismo e complementar saúde com uma componente moderna de bem-estar e inovação”, além de “qualificar os espaços e os recursos humanos, trabalhando com as universidades e a hotelaria e turismo” e criar novos produtos.