As melhorias registadas, sobretudo, ao nível da pele colocam as Termas de Ladeira de Envendos em lugar de destaque. “Há muito poucas no país com resultados tão benéficos. É uma água extremamente rica em sílica, com uma fórmula muito facilmente absorvida pela pele. E a parte respiratória tem também excelentes resultados”, salienta Maria José David, diretora-geral de turismo do Grupo Super Bock, que detém a exploração da estância.

Além das caraterísticas do recurso hídrico, a responsável dá ênfase à “equipa fabulosa”, que prima pela preocupação em “dar atenção aos clientes”. “O edifício é mais humilde, mas as pessoas são acarinhadas e bem atendidas”, destaca Maria José David.

Conforme faz questão de notar, “as termas podem não curar, mas dão qualidade de vida e é isso que, no final de contas, interessa”. Problemas como psoríase e outras maleitas de pele, rinites, sinusites e doenças musculoesqueléticas estão entre as indicações terapêuticas associadas ao complexo termal.

Para a história ficam as origens destas águas. Conta a responsável: “diz-se que aqui na montanha, por detrás do edifício termal, sempre jorrou água e as pessoas aperceberam-se que, lavando-se na nascente, sentiam melhorias significativas, nomeadamente a nível de pele, e que o mesmo acontecia com as feridas de animais”.

Surgiu, assim, o interesse por este olho de água, cuja qualidade foi comprovada, posteriormente, por estudos hidrológicos, que conduziram ao engarrafamento e à indústria que existe em seu torno.