A cerca de três quilómetros da vila com o mesmo nome, as Termas de Manteigas são alimentadas por duas nascentes, merecendo destaque a chamada “Fonte Santa”, cujas águas emergem a uma temperatura de 42 graus.
Não é possível precisar a data em que começaram a ser aproveitadas as suas propriedades curativas, mas as “Caldas de Manteigas” já integram o “Aquilégio Medicinal”, de 1726. No documento, Francisco Henriques refere que a sua água é sulfúrea e tem “a virtude parar curar achaques cutâneos, e para queixas espuriais de nervos e juntas, em temperamentos quentes. Hão de tomar-se banhos em tina, visto que não têm tanque”. Já em 1794, a Rainha D. Maria I confirmou a sua posse por parte da Câmara de Manteigas, que se manteve como exploradora após a lei de 1892 e recebeu o alvará de concessão em 1912.
As águas sulfurosas, , indicadas no tratamento de várias doenças como o reumatismo, dermatoses, vias respiratórias e doenças músculo-esqueléticas, são disponibilizadas aos termalistas num moderno e funcional balneário, que ajudou a afirmar a região como destino de turismo para passear, relaxar e cuidar da saúde.