Diogo Abreu é administrador das Termas e da Empresa Águas do Vimeiro, dois organismos com uma “história vasta e rica sempre à volta do recurso água mineral natural, seja na vertente de engarrafamento como de água termal”.
“É uma marca que atravessou várias gerações e está presente na memória e na vivência de muita gente e que reúne um conjunto de características ímpares naquilo que é o panorama das águas minerais naturais em Portugal, fruto da sua localização e da formação do ponto de vista geológico em que a água circula e atravessa, desde as captações até à fábrica”, salienta o dirigente, destacando o “conjunto de benefícios e características” e a elevada mineralização que a diferenciam. É no Planalto das Cesaredas que a natureza se encarrega que a água se infiltre a dois mil metros de profundidade e depois, passados cerca de 30 anos, emerja nas imediações da fábrica e das Termas.
Conforme faz questão de notar, “sobejamente conhecidas são também as Águas Santas do Vimeiro”, assim apelidadas dada a história da Rainha Santa Isabel, que aqui se terá tratado e curado de problemas de saúde, em 1318. A este, outros relatos se sucederam, dando conta de “experiências muito boas do ponto de vista de saúde e de benefícios”.
“É um ativo muito interessante que queremos, cada vez mais, dinamizar e explorar”, sublinha Diogo Abreu, adiantando que “o grande desafio que existe é o de atrair mais utentes e aquistas, nomeadamente no termalismo terapêutico, uma vertente mais valorizada e em que ainda há muito a fazer”.