Ao longo de gerações, as piscinas termais do Vimeiro foram ponto de encontro de famílias e amigos. Com uma paisagem envolvente paradisíaca e o verdejante da natureza a abraçar o horizonte, o equipamento, desativado nos últimos três anos, era muito concorrido e palco de mergulhos refrescantes que juntavam gente de todo o lado.
São algumas destas memórias que Adelaide Matias, antiga funcionária das Termas do Vimeiro, recupera. “Há muitas piscinas nas imediações, mas há algo que torna estas especiais”, garante, adiantando que, muitas vezes, a lotação de 500 pessoas chegava a ser atingida.
E se para os utentes a experiência era muito positiva, a antiga colaboradora não poupa elogios à sua missão, que a “fazia sorrir”. “Gostei muito de trabalhar aqui. A gente brincava e trabalhava. De inverno tínhamos saudades”, recorda Adelaide Matias, que ainda hoje é reconhecida na rua.
Para a história fica ainda o carrossel, uma carrinha que transportava os aquistas entre as termas e a praia, e que muitas vezes era preterido para longas caminhadas entre os dois destinos.