São várias as lendas que envolvem a passagem do tempo na Curia. Acredita-se que as suas águas termais já seriam aproveitadas no período romano, época em que a localidade seria conhecida como Aquae Curiva – água que cura. Há ainda uma história de um senhor que iria a passar, doente, e viu uma pequena poça onde jorrava água borbulhante diretamente da terra, e decidiu lavar-se, tendo melhorado.

Estes são alguns dos pormenores deliciosos recordados por Ana Felício, auxiliar de fisioterapia nas Termas da Curia, cujo desenvolvimento inicial contou com o contributo do então estudante de medicina Luís Navega, de quem partiu a ideia de estudar, de forma conveniente, aquelas águas.

Sendo hoje um espaço inovador, moderno e atrativo a vários níveis, a técnica não tem dúvidas de que “todas as pessoas que vêm visitar a região ficam encantadas”. Entre os benefícios da saúde e do bem-estar, e potenciado pela sua diversidade entre serra, vale, floresta e cidade, a Curia, considera Ana Felício, é um daqueles cantinhos pequeninos “que nunca deveria desaparecer”.

Além de curarem as dores do corpo, as termas aliviam o peso do espírito e da alma.