Corria o ano de 1979 quando se deu a ligação de José Jacinto, médico, às Termas de Longroiva. Na época, fazia o serviço como clínico na periferia e teve conhecimento do funcionamento do balneário (o antigo), que considerou “um polo provável de desenvolvimento para a região”, uma vez que as suas águas termais “já são conhecidas há muitos séculos”.

Depois de o estudo do novo balneário não ter avançado, o então Presidente da Câmara pediu para que fosse feito um estudo de prospeção, “uma vez que o furo existente era superficial e vulnerável”.

As melhorias que se seguiram permitiram que o recurso fosse certificado como “água mineral natural, própria para o consumo”. Sendo de origem profunda, estas águas são quentes e distinguem-se pelos seus “efeitos relaxantes e de combate à dor”, cuja “ação química, física e de movimento tem resultados comprovados”. Por outro lado, as suas “características físico-químicas, estáveis na sua origem e com efeitos benéficos e favoráveis à saúde”, fazem com que funcionem como medicamentos e sejam “águas sulfurosas, silicatadas e cálcicas”. Dados os agentes dissolvidos, tem como vocações terapêuticas o combate a doenças inflamatórias: reumatismos, doenças osteoarticulares e das vias respiratórias aéreas superiores e inferiores.

E se em termos de termalismo clássico é a terceira idade, em que aparecem as doenças crónicas e as termas são o último recurso da medicina na recuperação, que tem maior preponderância, na vertente de lazer é o inverso, com aquistas cada vez mais jovens a procurarem o relaxamento propiciado pelas Termas de Longroiva.