Luís Manso é um médico natural de Sabugal, que seguiu as pisadas do pai, também ele clínico de profissão. O seu pai, Francisco Maria Manso, foi diretor das Termas do Cró durante muitos anos.

Assim, os finais de tarde das suas férias eram, muitas vezes, passados no Cró, um “sítio campestre, muito bonito”. “Eram umas termas bastante frequentadas, com casas particulares e uma pensão para alojamento”, recorda, acrescentando que acompanhava o pai quando este ia “ver os doentes e fazer as prescrições”.

Nessa época, lembra Luís Manso, os aquistas permaneciam durante 15 dias, enquanto faziam os seus tratamentos, e as termas tinham também um papel social e eram um local de convívio, “onde se conheceram e formaram famílias”.

O “cheiro sulfuroso das suas águas, boas para problemas de pele e reumatismo”, é outro dos aspetos que povoam as suas memórias.