A água do Rio Dão é conduzida ao rodízio que faz mover a mó onde os grãos vão sendo transformados em farinha. Este moinho nas margens do curso de água é um dos símbolos da tecnologia tradicional cuja origem está intimamente relacionada com o aparecimento da agricultura e o consequente cultivo dos cereais.
Alzira Santos, habitante de Casal Mendo, sucede nesta arte aos bisavós, que viviam da produção do moinho. Mas a atividade já viveu melhores dias, uma vez que as fábricas oferecem preços mais competitivos às pastelarias e padarias que são os principais clientes, e o trabalho já pesa.
O milho é o principal cereal a ser aqui moído e tem como proveniência a zona fronteiriça, uma vez que na região já não se cultiva.