A vida de Mário Jesus, 53 anos, confunde-se com a da pedreira de que é proprietário. Desde muito novo, e seguindo as pisadas do pai, que aqui fez a ‘escola da pedra’. Aos 10 anos já era possível vê-lo a brincar com o lodo que resulta da mistura do pó da pedra e água, e, pouco tempo depois, tinha a maceta e o ponteiro como companheiros e esta era já a sua actividade a tempo inteiro. Começou pelas peças mais fáceis, manualmente, e, aos poucos, foi aprendendo a usar a maquinaria.

Moleanos, granito, liós e mármore são alguns tipos de pedra que aqui é trabalhada. Desde o processo de extracção à transformação, a tecnologia veio alterar profundamente o processo, conforme nos explica Mário Jesus, ao mesmo tempo que é necessário dar resposta aos desafios do mercado de trabalho e aos pedidos dos clientes.

Hoje, falta quem queira aprender. É que embora seja uma profissão bonita é preciso gostar.