As propriedades terapêuticas das águas termais do Vimeiro, na localidade de Maceira, são conhecidas desde tempos longínquos. Foi em 1318 que a Rainha Santa Isabel descobriu as suas virtudes e, desde então, passaram a ser reconhecidas como “Águas Santas do Vimeiro”.
A sua fama espalhou-se e, nota Luísa Jordão, antiga funcionária das Termas do Vimeiro, as pessoas “vinham de longe” para aproveitar os seus benefícios e tratar-se nesta “água sagrada”.
A estância, que começou com “pouco mais do que banheiras”, foi “crescendo em tratamentos” e as “terapeutas fizeram formação e conseguiu-se aumentar a resposta” aos termalistas.
Ao longo do seu percurso no balneário, onde começou “a trabalhar muito nova”, “aprendeu um pouco de tudo, desde aerossóis, a massagens e aos duches vichy”. Assim, é com naturalidade que adianta que na sua “memória guarda muitas histórias”.
“As termas fazem muita falta. As pessoas estão habituadas e chegam dos mais variados pontos. Apesar de serem instalações modestas são um luxo para a saúde”, garante, notando que as piscinas fazem também parte do imaginário das pessoas”.