A tradição oral de que as águas eram boas, que ao longo dos séculos foi marcando as duas margens do rio Dão, ganhou um novo dinamismo com a iniciativa da família Leal Loureiro e a construção, em 1962, do balneário das Termas de Alcafache.
Além da organização dos cuidados terapêuticos, registou-se um desenvolvimento local, ao nível dos acessos, das infraestruturas hoteleiras e de alojamento, bem como do comércio que alimentava o quotidiano de locais e visitantes. Foram criadas novas condições para as pessoas ficarem durante o tratamento e surgiram espaços de convívio e confraternização, explica o investigador Pedro Nóbrega.
O responsável não tem dúvida de que as Termas de Alcafache continuam a assumir um papel importante do ponto de vista terapêutico e de turismo, não só a nível nacional mas também do estrangeiro.