Jorge Leal Loureiro é filho do fundador da sociedade anónima que gere as Termas de Alcafache, a quem sucedeu, em 1998, no Conselho de Administração. O nome do seu pai, Eduardo Leal Loureiro, fica para a história do empreendimento. Incentivando um grupo de médicos e elementos da comunidade, conseguiu comprar a exploração das águas e deu forma à unidade de saúde que tem sido um importante motor de desenvolvimento local.
No átrio do balneário é possível ver algum do espólio que o fundador foi recolhendo e que atesta a energia milenar destas águas terapêuticas, que já seriam aproveitadas no tempo dos romanos. A própria ponte que liga as duas margens do Rio Dão tem bases desse período.
Mais recentemente, Jorge Leal Loureiro avançou com a modernização do balneário, fez as novas captações (2000) e apostou na formação dos colaboradores. O pico de curistas foi atingido em 2007, quando mais de 5 mil pessoas ali fizeram tratamento.
Depois das crises económicas que ditaram o declínio, o regresso das comparticipações foi tema de debate muito alargado e trouxe um relançamento da actividade termal, interrompido pela pandemia, que provocou significativos constrangimentos.
Apesar dos avanços e recuos, o administrador ainda não desistiu do projeto que começou a criar em 2008: um parque termo-lúdico com água termal.