Amélia Facote é de Lisboa, mas mora no Carvoeiro. É funcionária das Termas de Ladeira de Envendos há perto de 30 anos, onde assume a função de organizar o dia a dia da estância, depois de ter começado como rececionista e de ter feito curso de formação em balneoterapia. “Como nunca tinha trabalhado no ramo, não estava dentro da área, mas adapto-me bem às situações”, nota.

Além de apreciar o convívio com muita gente, conta que gosta de sentir-se útil e de ajudar quem recorre às termas em busca de alívio para problemas de saúde. No caso da Ladeira de Envendos, as suas águas são indicadas para patologias do aparelho respiratório (rinite, bronquite, sinusite e faringite), dificuldades osteoarticulares e reumatismo; e doenças de pele (psoríase, eczema e dermatite atópica).

“Há pessoas que chegam com bastantes dificuldades. E passados dois ou três dias de estarem a fazer tratamentos, já quase saem sozinhas das banheiras”, regozija-se a funcionária, realçando que há utentes que frequentam as termas quase há tantos anos como os que tem de trabalho na estância.

No que diz respeito à sua origem, destacam-se os utentes vindos das redondezas, como Mação, Sertã, Proença-a-Nova e Entroncamento, ou de outros pontos mais longe, nomeadamente a capital.

Os resultados são “muito bons”, garante, destacando o impacto positivo associado aos protocolos que as Câmaras de Mação, Vila de Rei, Oleiros e Cernache têm com as Termas de Envendos.