A relação de Joaquina Almeida com as Termas de Sangemil começou ainda jovem. A mãe alugava casas, junto à Capela, a quem vinha fazer os banhos, que ainda tinham lugar nos quartos, ao domicílio.
Com um cântaro de 20 litros, começou aos 15 anos a acartar a água para as banheiras e, no ano seguinte, já conseguia transportar dois, à cabeça e no braço. Chegavam a ter 20 banhos e mais pela madrugada fora, altura em que “rendia mais o trabalho”. Eram tempos duros mas que deixam saudades, até pelo ambiente de quase de família que se proporcionava.
Mesmo tendo estado fora do país, Joaquina Almeida nunca esqueceu a terra que a viu nascer. Os bailes de domingo também ficaram entre as recordações, com os gira-discos ou os acordeonistas que andavam de terra em terra a protagonizarem a animação.