Diz-se que o amor faz mover o mundo e é, precisamente, o elo de ligação de Helena Marcos às Termas de Alcafache, onde assume a Presidência do Conselho de Administração desde 2017.
A conversa com a responsável transporta-nos no tempo, até 1962, quando entrou em funcionamento o balneário, impulsionado por Eduardo Leal Loureiro. Mas, conforme conta, já anteriormente as águas eram aproveitadas. Conhecidos que eram os seus benefícios, as pessoas vinham de outras paragens e ficavam instaladas nas casas particulares, nos hotéis e na pensão existentes. Os banheiros deslocavam-se até à nascente para buscar o precioso líquido e entregavam-no nas residências.
Estas são, aliás, águas milenares, infiltradas no solo, onde ganham as suas características únicas, que as tornam indicadas para problemas músculo-esquelético e das vias respiratórias. A captação é feita a uma profundidade entre 75 e 150 metros e brota a cerca de 50 graus centígrados, sendo de imediato arrefecida.
Várias gerações da mesma família têm procurado as Termas de Alcafache, onde a piscina individual, uma imagem de marca, e as lamas (uma mistura de argila com água termal) são as propostas mais procuradas.