As Termas do Cró estão certificadas e têm “vocações musculoesqueléticas e para as vias aéreas e a composição da água faz com que também tenha benefícios para a pele”.

Captado em profundidade, o recurso hídrico “vai ter os constituintes químicos das rochas onde passou, com efeitos anti-inflamatórios e antisséticos”. Por outro lado, como passam muito tempo no seu leito, “as águas tornam-se muito estáveis”. Já no que diz respeito às técnicas terapêuticas a utilizar, estas “variam em função do local do corpo a tratar”.

Mas a sua função vai além do poder curativo. “É mais do que termas, é também bem-estar e promoção da saúde física e mental”, destaca José Valbom, médico das Termas do Cró, que juntou à sua formação o curso de Hidrologia em Coimbra.

Homem empenhado “em tudo o que seja uma mais-valia para os territórios de baixa densidade”, o responsável sublinha que “estes serviços/ instituições que se dedicam a fazer serviços de qualidade no Interior, precisam de adesão, se não são insustentáveis”.

“O bem-estar é uma parte significativa da rentabilidade do setor. Os complexos estão em zonas com pouca densidade populacional. É um produto agregado que vive da qualidade da água e da conjugação ambiental e de modos de vida que aliam o termalismo ao bem-estar”, sublinha, destacando também o papel social das estâncias termais.