“O espaço em que estamos inseridos prima pela natureza e a oferta cativa o cliente”. São apenas dois dos ingredientes que fazem a diferença quando falamos do complexo termal do Cró, que combina termalismo clássico e bem-estar e disponibiliza ainda um serviço de fisioterapia e reabilitação física.

É, portanto, normal que a faixa etária dos utentes seja bastante alargada, contrariando a ideia de que o termalismo é apenas para os idosos ou face a alguma doença. “Temos utentes desde um ano de idade até aos 90 e a passar”, diz-nos Rui Reis, de 38 anos, rececionista da estância.

As águas são sulfurosas e bicarbonatadas sódicas e “indicadas para patologias osteoarticulares reumáticas, afeções respiratórias e dermatológicas”. “A principal vertente é o termalismo clássico e foi a grande aposta. Mas no bem-estar também temos crescido e evoluído, registando uma grande procura”, sublinha.

Basta permanecermos um pouco no complexo para percebermos a importância e a dinâmica que as Termas do Cró têm na economia local, quer seja por via da saúde como do turismo. Foi, portanto, com preocupação que se viu o fim das comparticipações do Estado aos tratamentos, em 2011, quando o novo balneário estava a ser lançado, e que só regressaram no ano passado. Esta é uma ferramenta considerada fundamental para a saúde dos aquistas e da economia dos territórios termais.