A história de Longroiva serviu de inspiração ao canto popular e a diversos outros autores, não necessariamente famosos, como podemos ouvir, pela voz de Lurdes Figueiredo, nesta poesia, que retrata vivências e encantos da aldeia do concelho da Mêda.

Esta terra, acredita-se, não terá passado despercebida aos romanos, que já aproveitavam os banhos “e tudo o que era bom para a saúde”. Tal como viria a manter-se no período medieval, “havia um tanque para as mulheres e outro para os homens”, uma estrutura que só foi alterada em finais do século XIX, com a construção do primeiro balneário.

Também as lendas povoam o imaginário local, quem sabe com um toque de realidade. A este propósito, Lurdes Figueiredo refere que “reza uma lenda que a Rainha Santa Isabel, quando veio para celebrar o casamento com D. Dinis, parou aqui e tomou o seu banho numa banheira em granito.” Corria o ano de 1282.

Ao longo dos séculos, as águas de Longroiva continuaram a ser exploradas e procuradas, dando resposta às maleitas de visitantes e locais. Foi o caso de Lurdes Figueiredo.

“Tinha a noção de que as termas não são para curar, mas para prevenir possíveis doenças.

Quando vinha aqui sentia um certo alívio na coluna e no stress do dia-a-dia”, partilha a aquista, que faz questão de dar a conhecer a riqueza patrimonial e cultural de Longroiva.