Na transição entre o planalto beirão e o alto Douro aparecem as Termas de Longroiva, localizadas no concelho de Mêda.

As suas águas medicinais seriam conhecidas desde os tempos pré-históricos e utilizadas já na era romana, com o povo a ocupar, durante centenas de anos, o território vizinho do castro de Longobriga e a fazer prospeção de minerais e deste líquido sagrado. Logo nos primeiros reinados, as termas foram pertença da Ordem dos Templários, passando depois para a Ordem de Cristo, estando ligados ao culto à Senhora do Torrão, padroeira de Longroiva.

Reza a história que a Rainha Santa Isabel, vinda de Aragão para casar com D. Dinis em Trancoso, ter-se-á banhado nestas águas.

Até quase aos finais do séc. XIX, o balneário era uma estrutura simples mas, em 1878, a Câmara iniciou um novo edifício termal. Mais recentemente, em 2001, após várias obras de ampliação e remodelação, as Termas de Longroiva iniciaram um novo capítulo na sua história, apresentando-se agora como uma estância rejuvenescida e muito procurada pelas suas propriedades, especialmente para o aparelho respiratório e para patologias reumáticas e músculo-esqueléticas.