O trabalho das fibras de vime foi o mote para a abertura do Restaurante O Cesteiro, no Luso. Foi há 43 anos, pelas mãos do pai de Ana Fernandes, que assim procurou colmatar as lacunas que encontrava na área da restauração local e dava a conhecer os sabores da cozinha típica portuguesa.
Já Ana Fernandes conciliava a sua função na Câmara da Mealhada, onde trabalhou 35 anos, com o serviço numa estalagem e no restaurante, onde estavam o pai e o marido.
Quando o seu pai enviuvou, há 25 anos, o casal assumiu a gestão do espaço de restauração que, conforme conta a empresária, foi crescendo ao longo dos tempos. “Tinha muita gente e filas de espera”, sobretudo no período de estio e nas épocas de tratamento”, “ o que obrigou a que fosse criada uma nova sala e uma varanda”, uma área que se tornou preciosa durante a pandemia.
No fundo, O Cesteiro, onde ainda é possível apreciar peças de vime criadas pelo pai de Ana Fernandes, acompanhou a evolução das termas, onde a vinda dos aquistas trazia “movimento em todo o comércio, desde as casas de aluguer, às mercearias e restaurantes”.