Longroiva ocupou, ao longo da história, um lugar de destaque. Na envolvente terá sido construída uma villa romana, cujos vestígios de cerâmica e arquitetónicos continuam a ser encontrados, e acredita-se que as suas águas quentes fossem usadas desde tempos remotos.
Mais tarde, em 1145, D. Fernando de Bragança, cunhado de D. Afonso Henriques, doou estas terras à Ordem do Templo, para ser povoada e dar uma ajuda na defesa do reino. Nesse mesmo ano foi construída a Capela da Senhora do Torrão, padroeira de Longroiva, originariamente um pequeno templo românico, em honra de Nossa Senhora na Natividade e S. Nicolau Confessor e consagrada por D. João Peculiar, arcebispo de Braga. As marcas dos templários aparecem também com o castelo, com a sua torre de menagem, erigido em 1176.
A viagem histórica é contada por Norberto Tairum, Presidente da Junta de Freguesia de Longroiva, acrescentando que, depois de um período em que perdeu influência, foi, em 1510, com D. Manuel, que tinha sido Mestre da Ordem de Cristo, que se sentiu uma revalorização.
A ligação dos reis a Longroiva surge ainda com uma história que reza que a Rainha Santa Isabel, D. Isabel de Aragão, que vinha para o casamento com D. Dinis, em Trancoso, terá aqui ficado hospedada, tendo-se banhado nas águas termais.